Foram abertas ontem as inscrições para o processo seletivo da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para contratação de 2.100 professores temporários. Com salários que variam de R$ 2.356,74 a R$ 4.187,98, as vagas estão distribuídas por todo o Estado.
Serão selecionados docentes para duas modalidades: ensino regular e educação profissional. A primeira é destinada a profissionais com licenciatura, enquanto a segunda contempla educadores com bacharelado. A seleção dos candidatos será feita por meio de análise curricular, tendo como critérios de avaliação formação acadêmica, títulos (graduação, especialização, mestrado e doutorado) e experiência profissional. Os aprovados terão contratos com validade inicial de 12 meses, prorrogáveis por mais 12. A divulgação do resultado está prevista para o próximo dia 22.
Na modalidade de ensino regular, as chances no concurso da Seduc/PA são para ministrar aulas em 13 áreas: artes, biologia, educação física, filosofia, física, geografia, história, língua estrangeira (espanhol/inglês), língua portuguesa, matemática, química, sociologia e educação geral. Já para ensino profissionalizante, há vagas para professores em 32 segmentos, como arquitetura, engenharia e veterinária, entre outros.
INSCRIÇÕES
As inscrições para a seleção devem ser feitas pelo site da Seduc. Ao se candidatar, o professor deverá selecionar a cidade em que pretende atuar.
Concursados querem anulação de contratações temporárias
A Associação dos Concursados do Pará (Asconpa) recorreu ao Conselho Nacional do Ministério Público contra as contratações de temporários pelo Governo do Estado do Pará. No documento protocolado ontem, em Brasília, a Asconpa pede que o Conselho cobre do Ministério Público do Estado (MPE) providências para tentar anular os editais publicados até agora para contratações de servidores temporários no Pará. Segundo ele, a Asconpa vem pedindo ao MPE a anulação dos editais, sob a alegação de que esses contratos são inconstitucionais.
LEI
“A Lei garante a contratação de servidores públicos somente em casos de calamidade pública. Fora isso, o correto é realizar concurso público”, explica o presidente da entidade, José Emílio Almeida. “Nossa suspeita é que esses editais, no fundo, estejam sendo manobrados para formar cabine de emprego para as próximas eleições”.
Emílio lembra que a Seduc ainda não concluiu a convocação dos aprovados no último concurso para educação especial e ensino religioso, embora o processo seletivo com as 2.100 vagas não seja para essas duas funções.
(JC Concursos e Çeidemar Oliveira/Diário do Pará)
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