Chacina de Belém - Comissão promete ações para punir executores


O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), o deputado Carlos Bordalo falou sobre a série de assassinatos que aconteceu durante o último final de semana em Belém, após a morte do soldado da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), Rafael Costa.

Uma comissão externa de deputados que fazem parte da bancada de Direitos Humanos e Segurança Pública vai acompanhar e fiscalizar o poder público que investigará a ação criminosa.

"Essa foi a maior chacina já registrada  nos últimos 22 anos em Belém, no que chamam de resposta após a morte de um policial. Sempre que um militar , ligado a um batalhão especializado é morto, esse tipo de situação toma conta da nossa cidade, e a insegurança da população só aumenta, mas o governo infelizmente ainda é omisso e diz que não há grupos de exetrmínio. Por isso precisamos de medidas urgentes que sejam punitivas para que mais mortes não venham a acontecer", pontuou Carlos Bordalo.

De acordo com o deputado, os trabalhos serão retomados na Alepa no dia 2 de fevereiro, dia em que a comissão de Direitos Humanos vai apresentar um projeto para que seja formado o grupo que vai fazer o controle externo das investigações sobre as 32 mortes.

"O grupo será formado  a partir da bancada dos Direitos Humanos e Segurança Pública, e além de fiscalizar, eles vão desenvolver ações e diliências para elucidar os casos, pois  não podemos ficar sem respostas e viver com essa impunidade. As milicias estão tomando conta da cidade e o governo se omite, trata com descaso, e os culpados devem ser punidos", completou Carlos Bordalo.

Entenda o caso

Após a morte do soldado Rafael da Silva Costa, 29 anos, na manhã de sexta-feira (20), no bairro da Cabanagem, em Belém, foram registradas 32 mortes. Episódio esse igual ao que aconteceu em novembro de 2014, quando 11 pessoas foram mortas na Região Metropolitana de Belém, depois do cabo Pet ser morto.

Há várias pessoas que ficaram feridas com arma de fogo no Hospital Metropolitano, em Ananindeua, e no Pronto Socorro do Guamá e da 14 de Março, pois as vítimas foram atingidas por tiros após a morte do policial.

DOL

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