Um imóvel que era usado como viveiro para galos de briga, as chamadas rinhas, que são locais em que os animais são colocados para brigar mediante apostas em dinheiro, foi estourado pela Polícia Civil e Militar, na quarta-feira (15).
No local, situado na rua Esperanto, bairro da Marambaia, em Belém, 154 aves foram encontradas. Essa foi a terceira apreensão de galos de briga em menos de quatro dias, na Grande Belém. No total, mais de 300 animais foram resgatados. Os casos aconteceram Marituba e Outeiro.
Segundo a delegada Juliana Cavalcante, da Divisão Especializada em Meio-Ambiente (DEMA), a localização do local foi feita por policiais militares do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), da PM, após denúncia feita por um bombeiro militar ao Centro Integrado de Operações (CIOP).
O subtenente Gilmar de Oliveira, do BPA, explicou que, por causa da forte chuva que caiu em Belém, na tarde de terça-feira (13), uma árvore desabou por trás do terreno onde fica a casa. Assim, o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado via CIOP para atender a ocorrência. Um dos bombeiros percebeu que havia centenas de viveiros onde havia galos guardados no local.
Assim, o BPA foi acionado para averiguar a situação do local. A DEMA foi comunicada e, de imediato, encaminhou uma equipe até a área. Ao verificar a área interna do imóvel, a delegada constatou diversos sinais de maus tratos aos animais, como esporões cortados e ferimentos.
Havia ainda a presença de uma rinha usada na briga de galos. Também foram encontrados medicamentos usados para tratar os ferimentos das aves e hormônios que eram dados como anabolizantes aos galos para fortalecê-los. O responsável pelo imóvel foi conduzido até a DEMA para responder pelo crime e depois foi liberado.
Os galos e os equipamentos usados na rinha foram levados para a DEMA para receberem atendimento veterinário e permanecerão apreendidos à disposição da Justiça.
(DOL com informações da Polícia Civil)
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