O campus da Universidade do Estado do Pará (Uepa), localizado no município de São Miguel do Guamá, nordeste do estado, sofre com o descaso do governo estadual.
O prédio, onde antes abrigava uma creche, foi cedido pelo município ao estado em 1998, mas até hoje nunca passou por reforma. No local é possível ver instalações elétricas expostas, colocando em risco a segurança dos estudantes e professores. Segundo relatos de alunos, grande parte dos equipamentos de refrigeração e informática já queimou e está sem funcionar, devido aos constantes curtos-circuitos e tensões na rede elétrica.
Além disso, o prédio comporta mais da metade do total de alunos matriculados, cerca de 700 estudantes. São cinco salas de aula para dar conta de três turnos, distribuídos aos quatro cursos regulares de graduação (letras, pedagogia, matemática e ciência naturais), além das turmas do Parfor (Plano Nacional de Formação de Professores) e intercultural indígena.
Segundo Antônio Marques Alves, representante do diretório acadêmico, apesar do coordenador do campus, professor Samuel Campos, ter sinalizado com a entrega de 97 novas cadeiras e cinco aparelhos de ar-condicionado, o problema mais grave seria resolvido apenas com a “reforma geral da estrutura antiga do prédio. As paredes estão rachadas e os forros prestes a cair em nossas cabeças”.
Como se não bastasse, completa o estudante, os laboratórios estão sendo usados como salas de aula e também para realização de alguns eventos. Já a sala de informática, que dispõe de 20 cabines e que deveriam estar preenchidas por computadores, abriga apenas seis espaços com equipamentos funcionando.
Diário do Pará
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